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A angústia civilizada: repressão, mercadoria e negação diante do mal-estar contemporâneo

Fonte do texto original A angústia civilizada: repressão, mercadoria e negação diante do mal-estar contemporâneo Por: José Antônio Lucindo da Silva | CRP: 06/172551 | joseantoniolcnd@gmail.com Às vezes eu me pergunto: será que esse cansaço crônico, essa ansiedade socialmente aceita e essa produtividade que parece nunca ser suficiente são sintomas de um corpo doente ou de uma civilização que adoeceu junto com ele? [...] Freud foi meu primeiro guia. Em O mal-estar na civilização, ele me mostrou que viver em sociedade exige um preço psíquico: a repressão dos desejos mais profundos em nome da ordem, da convivência, da moral. [...] Mas Adorno e Horkheimer me tiraram desse conforto neurótico ao denunciarem que, no capitalismo, até essa repressão virou mercadoria. [...] Foi então que conheci Ernest Becker, e ele me desferiu o golpe mais direto: o problema não é só o desejo reprimido, mas a morte negada. [...] Frank Furedi entra nessa conversa como um cronista da nossa fragilidade....