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No deserto de discursos: uma travessia irônica da não escolha

No deserto de discursos: uma travessia irônica da não escolha Resumo: Este artigo-reflexão é uma travessia pessoal e irônica pelas paisagens áridas da discursividade contemporânea, marcada por uma hiperexposição simbólica e pela ilusão de escolha. Parto da consciência de que tudo já virou conteúdo, inclusive este próprio texto. Ao caminhar entre Nietzsche, Byung-Chul Han, Jean Twenge, Susana Zuboff, Shakespeare, Erving Goffman e Amélie Nothomb, procuro não encontrar saída, mas apenas sustentar o desconforto da própria presença. Palavras-chave: discurso, ironia, não-escolha, materialidade, capitalismo de vigilância Eu começo este texto como quem sabe que está sendo vigiado. Não me refiro apenas aos olhos do leitor (que, se chegou até aqui, merece um prêmio ou um alerta), mas ao sistema. Sim, aquele mesmo que Susana Zuboff chamou de capitalismo de vigilância (ZUBOFF, 2020). Estou aqui, falando sobre ele, alimentando-o. Que ironia. Eu tento resistir, claro. Tento não post...