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O vício em tecnologia: uma intersecção entre civilização, cognição e vigilância

O vício em tecnologia: uma intersecção entre civilização, cognição e vigilância Link original de referência: https://www.correiobraziliense.com.br/cbradar/o-que-o-vicio-no-celular-faz-com-o-seu-cerebro/ Resumo Este artigo analisa criticamente o fenômeno do vício em tecnologia — especialmente smartphones — através de uma perspectiva psicossocial e tecnológica. Utiliza-se embasamento nas obras de Freud, Bauman, Diehl et al. e Zuboff, além de estudos acadêmicos e reportagens científicas, para compreender como o uso excessivo desses dispositivos impacta a saúde mental, o desempenho acadêmico e a autonomia individual, destacando a conduta deliberada do capitalismo de vigilância. Introdução A dependência de smartphones e redes sociais é hoje um problema multifacetado: clínico, social, cultural e econômico. Freud discutiu o mal-estar civilizatório (renúncia como preço da ordem); Bauman descreve a liberdade líquida mascarada; Diehl e colaboradores analisaram a dependênc...

A inteligência que desliga o humano

A inteligência que desliga o humano 🔗 Fonte original: Fast Company Brasil – Nicolelis critica hype da IA #maispertodaignorancia Você confiaria sua angústia a um algoritmo? Ou melhor: quem ganha com a ideia de que o sofrimento pode ser deletado com uma linha de código? O entusiasmo com a inteligência artificial, tão frenético quanto dogmático, revela menos um avanço da razão e mais um pânico da finitude. O que Miguel Nicolelis denuncia não é a IA em si, mas o projeto psíquico por trás dela: apagar a fragilidade, higienizar o erro, automatizar a dúvida. 1. Um fetiche chamado algoritmo Nicolelis, neurologista e herege honorário do tecnocapitalismo, rompe com o otimismo pasteurizado das startups. Enquanto CEOs prometem cérebros em nuvem, ele insiste na intransferível densidade do corpo, na inteligência encarnada, no pensamento como sintoma — e não como sistema. Em tempos de adoração algorítmica, esse gesto é revolucionário: ele lembra que só pensa quem sente. A cultura do Vale...