Sedentarismo cognitivo: o novo sedentarismo que começa na mente Quando o cérebro entra em “modo economia de energia” diante de telas infinitas e respostas prontas A ideia de que “quem não se mexe atrofia” ultrapassou os limites da musculatura e chegou ao córtex. Reportagem do portal Minha Vida cunhou o termo sedentarismo cognitivo para descrever a dependência de soluções automáticas — sejam feeds infinitos ou prompts de IA — que poupam o esforço de pensar criticamente. Na prática, entramos numa academia onde o cérebro nunca levanta peso algum. A ciência por trás da metáfora Pesquisas recentes reforçam que preguiça mental cobra pedágio neural. Um estudo japonês com 7.097 crianças mostrou que expô-las a quatro horas ou mais de tela aos 12 meses quase quintuplica o risco de atrasos de linguagem e resolução de problemas aos quatro anos. Em adultos, o problema muda de endereço: ressonâncias magnéticas com idosos saudáveis registraram que hipocampos menores perdem volum...
"Mais Perto da Ignorância é um espaço de reflexão crítica sobre os paradoxos da existência contemporânea. Explorando temas como tecnologia, discursividade, materialidade e consumo, inspira-se em autores como Byung-Chul Han, Freud e Nietzsche. O blog questiona narrativas dominantes, desmistifica ilusões e convida ao diálogo profundo. Aqui, ignorância não é falta de saber, mas um confronto com dúvidas e angústias, desafiando verdades superficiais e mercantilizadas.” — José Antonio Lucindo da Silva