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Do prazer à sobrecarga: o trabalho como reflexo do mal-estar contemporâneo

Fonte do Discurso Do prazer à sobrecarga: o trabalho como reflexo do mal-estar contemporâneo Resumo Este artigo propõe uma reflexão crítica sobre a transformação simbólica do trabalho no contexto contemporâneo. A partir de autores como Freud, Byung-Chul Han e Michel Fédida, discute-se como o prazer em trabalhar foi capturado pela lógica do desempenho, resultando em autoexploração e sintomas depressivos. O texto problematiza a romantização do trabalho e o esvaziamento subjetivo provocado por uma sociedade que exige produtividade como condição de existência. 1. Introdução Tenho observado que o trabalho, em vez de ser apenas um meio de sustento, passou a representar para muitos o lugar onde se busca sentido, reconhecimento e pertencimento. Mas me pergunto: em que momento esse prazer em trabalhar deixou de ser potência e passou a ser sobrecarga? A romantização do trabalho nos últimos anos criou uma ideia perigosa: a de que devemos amar o que fazemos, estar constantemente motiva...