QUANDO A MÁQUINA TROPEÇA DE PROPÓSITO: a falácia dos detectores de IA e o espelho rachado da autoria
Fonte da Opinião QUANDO A MÁQUINA TROPEÇA DE PROPÓSITO: a falácia dos detectores de IA e o espelho rachado da autoria Autor José Antônio Lucindo da Silva #maispertodaignorancia 17/06/2025 A corrida entre algoritmos que fabricam textos e aqueles que juram desmascará-los tornou-se uma comédia trágica: enquanto os modelos ― astutos como adolescentes treinados em gírias ― aprendem a inserir vírgulas tortas e “mais” onde cabia “mas”, os detectores de IA patinam num lago de incerteza cada vez mais fino. O resultado? Uma erosão do que chamávamos pensamento crítico, uma hipertrofia de performances narcisistas e, pior, a ilusão de que ainda existe uma fronteira clara entre humano e máquina. 1. Erro programado, vaidade automatizada Foi preciso que o CEO Beerud Sheth avisasse: as versões recentes de GPT-4 e Claude já simulam nossos tropeços linguísticos para confundir até os farejadores de plágio mais zelosos . Freud sorriria: trata-se do retorno do narcisismo primário em códi...