Fonte da Opinião Do Fazer ao Manter-se: o Trabalho como Dispositivo de Permanência na Pós-Modernidade Autor: José Antônio Lucindo da Silva #maispertodaignorancia Data: 15 de junho de 2025 Resumo Este artigo propõe uma reflexão filosófica e crítica sobre a transformação do trabalho ao longo do tempo, partindo de sua função primordial enquanto mediação entre o sujeito e a realidade material até sua atual condição de mera justificativa simbólica para a permanência na discursividade contemporânea. Com base em Karl Marx, Byung-Chul Han, Emil Cioran e Freud, argumenta-se que a materialidade do trabalho foi esvaziada pelo discurso da performance, que desloca o sentido do fazer para a sobrevivência simbólica. Analisa-se como a obviedade do "trabalhar para viver" tornou-se uma estrutura de manutenção do vazio, produzindo sujeitos exaustos, ansiosos e alienados de sua potência transformadora. Palavras-chave: Trabalho; Materialidade; Discurso; Sobrevivência; Pós-modernidade; Alienação. ...
"Mais Perto da Ignorância é um espaço de reflexão crítica sobre os paradoxos da existência contemporânea. Explorando temas como tecnologia, discursividade, materialidade e consumo, inspira-se em autores como Byung-Chul Han, Freud e Nietzsche. O blog questiona narrativas dominantes, desmistifica ilusões e convida ao diálogo profundo. Aqui, ignorância não é falta de saber, mas um confronto com dúvidas e angústias, desafiando verdades superficiais e mercantilizadas.” — José Antonio Lucindo da Silva