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A máquina sonha por nós. E nós dormimos em paz

A máquina sonha por nós. E nós dormimos em paz. Fonte: (Harari: Podemos ficar presos no sonho de uma IA - 03/08/2025 - Mercado - Folha https://share.google/u6jvCNFKhJuQGDAZ6) #maispertodaignorancia Enquanto Harari alerta para um possível aprisionamento no “sonho da inteligência artificial”, seguimos conectados e conformados. Não se trata de um pesadelo futuro — é um estado já vivido, domesticado, e, pior: desejado. O perigo não está na IA sonhar por nós, mas em não querermos mais acordar. O historiador israelense Yuval Harari — aquele que diz verdades banais com voz de oráculo — reaparece no noticiário com sua última epifania: podemos ficar presos no “sonho da IA”. Como se fosse um futuro. Como se ainda não estivéssemos flutuando nesse devaneio sintético, entre likes, diagnósticos automatizados e playlists de emoções pré-programadas. A “ameaça” de Harari é uma cortina de fumaça suave: denuncia o risco ao mesmo tempo em que legitima sua base. Pois para que a IA nos prenda, é...

ENTRE O ALGORITMO E A ANGÚSTIA: ENSAIO PSICOSSOCIAL SOBRE A ELABORAÇÃO IMPOSSÍVEL NA ERA DA REPETIÇÃO DIGITAL

ENTRE O ALGORITMO E A ANGÚSTIA: ENSAIO PSICOSSOCIAL SOBRE A ELABORAÇÃO IMPOSSÍVEL NA ERA DA REPETIÇÃO DIGITAL RESUMO: Este artigo propõe uma leitura psicossocial e crítica do sujeito contemporâneo a partir de sua imersão na discursividade mediada por algoritmos. Com base na teoria freudiana — especialmente a tríade repetir, recordar e elaborar — investiga-se como o ambiente digital, estruturado pela lógica da repetição performática e pela economia da atenção, impede a elaboração subjetiva. O texto articula autores como Freud, Fédida, Byung-Chul Han, Cioran, Zuboff e Pondé, argumentando que a constante exposição do eu em redes mediáticas cria uma estética do ressentimento que bloqueia a elaboração psíquica. Ao analisar o funcionamento algorítmico como estrutura de poder e repetição simbólica, discute-se como o sujeito passa a repetir sem recordar e recordar sem elaborar, produzindo laços frágeis, depressividades performáticas e um mal-estar que não encontra elaboração, m...