Entre a Luz da Tela e o Peso do Pulso: ensaio teórico-existencial a partir de um “eu” que tropeça no próprio feed
Entre a Luz da Tela e o Peso do Pulso: ensaio teórico-existencial a partir de um “eu” que tropeça no próprio feed Resumo Redijo, em primeira pessoa, uma travessia reflexiva sobre a experiência de subjetivação na era da conectividade ubíqua. Parto de minhas vivências no ciberespaço e as confronto com autores que mapearam o mal-estar moderno — Durkheim, Bauman, Han, Cioran, Kierkegaard, Camus e Botega — para problematizar a atual explosão de quadros psíquicos associados ao uso intensivo de IA conversacionais. Ao articular memórias, ironia e crítica bibliográfica, sustento que o fenômeno não constitui desvio pontual, mas sintoma de longos processos de liquefação das estruturas sociais, colonização do desejo por métricas e avanço de uma positividade tóxica. O texto dialoga com o projeto #maispertodaignorancia, assumindo, pois, o risco do inacabado como método de investigação. Palavras-chave: subjetividade digital; mal-estar; psicose tecnológica; liquidez social; crít...