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O Amor Líquido na Era do Desespero: Reflexões Sarcásticas à Luz de Cioran e Bauman

O Amor Líquido na Era do Desespero: Reflexões Sarcásticas à Luz de Cioran e Bauman Por José Antônio Lucindo da Silva Ah, o amor! Esse conceito nobre, elevado, profundo... ou, na verdade, apenas mais um aplicativo em nosso smartphone esperando para ser deslizado para a esquerda. Em um mundo onde os laços são tão firmes quanto um Wi-Fi de cafeteria, Zygmunt Bauman já havia nos alertado sobre o desastre em câmera lenta que chamamos de modernidade líquida. Mas, para quem busca uma pitada extra de pessimismo filosófico, Emil Cioran entra em cena, não para nos oferecer soluções, mas para rir do próprio absurdo de tentar encontrar um sentido nisso tudo. Amor na era da superficialidade: um pedido de socorro mal disfarçado Bauman nos fala sobre a fluidez das relações, mas Cioran, com seu charme niilista, parece sussurrar: “Vocês realmente acharam que havia profundidade alguma para ser dissolvida?”. O amor hoje não é um reflexo da busca pelo outro, mas uma tentativa desesperada de gr...