O Amor Líquido na Era do Desespero: Reflexões Sarcásticas à Luz de Cioran e Bauman Por José Antônio Lucindo da Silva Ah, o amor! Esse conceito nobre, elevado, profundo... ou, na verdade, apenas mais um aplicativo em nosso smartphone esperando para ser deslizado para a esquerda. Em um mundo onde os laços são tão firmes quanto um Wi-Fi de cafeteria, Zygmunt Bauman já havia nos alertado sobre o desastre em câmera lenta que chamamos de modernidade líquida. Mas, para quem busca uma pitada extra de pessimismo filosófico, Emil Cioran entra em cena, não para nos oferecer soluções, mas para rir do próprio absurdo de tentar encontrar um sentido nisso tudo. Amor na era da superficialidade: um pedido de socorro mal disfarçado Bauman nos fala sobre a fluidez das relações, mas Cioran, com seu charme niilista, parece sussurrar: “Vocês realmente acharam que havia profundidade alguma para ser dissolvida?”. O amor hoje não é um reflexo da busca pelo outro, mas uma tentativa desesperada de gr...
"Mais Perto da Ignorância é um espaço de reflexão crítica sobre os paradoxos da existência contemporânea. Explorando temas como tecnologia, discursividade, materialidade e consumo, inspira-se em autores como Byung-Chul Han, Freud e Nietzsche. O blog questiona narrativas dominantes, desmistifica ilusões e convida ao diálogo profundo. Aqui, ignorância não é falta de saber, mas um confronto com dúvidas e angústias, desafiando verdades superficiais e mercantilizadas.” — José Antonio Lucindo da Silva