Fonte da Opinião: O “Não” como Liberdade: o limite que salva o amor da idealização Por: José Antônio Lucindo da Silva CRP:06/172551 joseantoniolcnd@gmail.com Resumo: Este artigo propõe uma crítica à forma como o "não" é tratado nas relações contemporâneas, contrapondo a abordagem funcionalista da coluna Amor Crônico da Folha de S.Paulo à uma visão estrutural e existencial, ancorada em autores como Freud, Lacan, Cioran e Byung-Chul Han. Defende-se aqui que o "não" é condição de liberdade, reconhecimento da alteridade e sustentação simbólica do amor. Introdução Em um mundo onde tudo precisa ser leve, fluido e compartilhável, o "não" se tornou um problema. Como dizer "não" sem machucar? Como limitar o outro sem que ele se ofenda? Perguntas como essas alimentam uma demanda contemporânea por comunicação não violenta, empatia radical e afetividade de prateleira. Um exemplo disso é a coluna de Carol Tilkian na Folha de S.Paulo (2025), que en...
"Mais Perto da Ignorância é um espaço de reflexão crítica sobre os paradoxos da existência contemporânea. Explorando temas como tecnologia, discursividade, materialidade e consumo, inspira-se em autores como Byung-Chul Han, Freud e Nietzsche. O blog questiona narrativas dominantes, desmistifica ilusões e convida ao diálogo profundo. Aqui, ignorância não é falta de saber, mas um confronto com dúvidas e angústias, desafiando verdades superficiais e mercantilizadas.” — José Antonio Lucindo da Silva