“IA corrige redações, a rua corrige ilusões: notas perfeitas para um abismo em expansão” Sumário em uma frase: Ponho o dedo no gatilho algorítmico que dita produtividade, mas o tiro ricocheteia na rua sem teto, no cérebro saturado de notificação e no desespero civilizatório já descrito por Freud, Bauman e Byung-Chul Han — a Inteligência Artificial apenas faz soar mais alto a sirene que fingíamos não ouvir.
Introdução – um espelho que devolve fendas: Escrevo como professor (não sou professor, e nem educador ), exausto, psicólogo intrigado e cidadão que tropeça em barracas azuis a caminho da escola. A coluna de Fernando Schüler, animada pelo estudo do MIT sobre “atrofia cognitiva” induzida pelo ChatGPT chamou minha atenção, mas a experiência diária diz que o buraco é maior: o músculo intelectual definha porque o tempo e o espaço de pensar já foram leiloados. Quando CEOs admitem substituir gente por código e start-ups vendem detectores para “caçar” textos sintético...
"Mais Perto da Ignorância é um espaço de reflexão crítica sobre os paradoxos da existência contemporânea. Explorando temas como tecnologia, discursividade, materialidade e consumo, inspira-se em autores como Byung-Chul Han, Freud e Nietzsche. O blog questiona narrativas dominantes, desmistifica ilusões e convida ao diálogo profundo. Aqui, ignorância não é falta de saber, mas um confronto com dúvidas e angústias, desafiando verdades superficiais e mercantilizadas.” — José Antonio Lucindo da Silva