Discursividade econômica e adoecimento social na crise brasileira
Em tempos de euforia contábil e discursos de "estabilidade", talvez seja hora de perguntar: o que adoece quando a economia melhora? Este ensaio articula dados concretos de informalidade, precarização, ansiedade e burnout com o discurso midiático da autonomia produtiva — revelando um Brasil que finge independência intelectual enquanto convulsiona por dentro. Atravessando Marx, Byung‑Chul Han e Dejours, o texto traça um mapa do sofrimento contemporâneo onde o corpo, o trabalho e a linguagem colapsam juntos. Não há solução no final. Apenas a dúvida bem colocada.
📎 Baixe o artigo completo aqui: https://drive.google.com/file/d/1ZNbRCVeigYD_T-xEf3Pk2BNxI9ZfUOYz/view?usp=drivesdk
#maispertodaignorancia
✍️ Nota do autor
José Antônio Lucindo da Silva é psicólogo clínico (CRP 06/172551), pesquisador independente e autor do projeto Mais Perto da Ignorância, dedicado a analisar a cultura digital, o trabalho e o sofrimento psíquico sob lentes psicanalíticas, críticas e niilistas. Atua na interface entre economia, subjetividade e discurso, sempre desconfiando das promessas de autonomia vendidas por algoritmos e governos em crise.
alienação, fetichismo, informalidade, saúde mental, precarização, burnout, depressão, capitalismo, discurso econômico, adoecimento social, sociedade do cansaço, trabalho fragmentado, neoliberalismo, independência intelectual, crise estrutural, medicalização, performance, ansiedade coletiva, soberania simbólica
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