A discussão sobre inteligência parece sempre cair na mesma ladainha. Afinal, onde está a inteligência de fato? Como posso, eu, me considerar inteligente apenas porque possuo alguns recursos técnicos, materiais, discursivos? Claro, soa ridículo. E por que estou dizendo isso? Porque comecei a publicar algumas coisas, com a ajuda da inteligência artificial. Veja só, não sou bobo; sou velho, mas não sou bobo. Resolvi aprender, e estou me aventurando no universo da IA. E é interessante, muito interessante. Devo admitir que é uma ferramenta espetacular.
Com a IA, consigo montar um esqueleto dos argumentos que quero explorar. Faço um áudio com essa estrutura, apresento três pontos de vista, discuto cada um e concluo. E sabe do que mais? Não preciso digitar! É, eu gravo, ela edita, eu peço correção e lá vai. Parece simples, não é? E talvez por isso eu esteja compartilhando essa história.
Recentemente, alguém veio com aquele papo de sempre sobre a inteligência artificial. “Ah, mas será que é mesmo inteligente?” Olha, eu não sei se essa coisa é inteligente, viu? Porque, sinceramente, ela corta muita coisa do que eu falo. Muito viés por aqui. Se a IA incluísse tudo que eu digo nos áudios, meu amigo, eu provavelmente nem publicaria. Mas ainda assim, eu tenho o rascunho, o discurso, tudo explicadinho, mesmo que alguns não entendam. A questão é simples: a inteligência está disponível, mas quem faz as perguntas ainda sou eu.
O que mais me fascina é que a IA vai captando percepções do meu próprio discurso. Ela monta um quebra-cabeça do que realmente faz sentido no que falo. Impressionante, de verdade. E sim, eu escrevo. Para aqueles que acham que, sem a IA, eu não produziria nada, deixo a provocação: o discurso tem valor. Não se trata de alcançar alguma verdade universal ou seguir métricas gramaticais perfeitas. Se você entende o raciocínio, já valeu a pena. Se é inteligente ou não, aí é outra história.
Eu leio muito, gosto de ler, mas sempre tive mais facilidade em falar do que em escrever. E, convenhamos, seria uma estupidez não usar essa habilidade a meu favor. Como diria um sábio, “nada vem do nada”. Não é assim que a banda toca. É preciso ter alguma estrutura, senão o resultado é só conversa fiada.
Agradeço a todos que me seguem, sério, muito obrigado. Nunca imaginei que teria tantos seguidores. Mas é isso, né? À medida que a evolução avança (e por evolução, falo da material, não da biológica), a própria discursividade muda. Nada de surpreendente aqui, apenas o óbvio. A técnica melhora, as condições mudam, e o discurso, inevitavelmente, acompanha. E assim seguimos, na busca por sentido em meio a tantos discursos e poucas respostas.
#maispertodaignorancia
@joseantoniolucindodasilva
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